Control Z – 1º Temporada (2020) | Crítica
A série em si, foi bem produzida, fazendo jus ao sucesso e a boa recepção que está recebendo do público…
Segredos, suspenses, intrigas e brigas, basicamente tudo que resume a nova série da Netflix, Control Z. Lançada em 22 de maio no streaming, o programa vem fazendo sucesso com o público durante essa quarentena. Confira prévia:
Criada por Carlos Quintanilla – que curiosamente possui o mesmo sobrenome de um dos personagens – e produzida pela Lemon Studios, a série possui 8 episódios com uma média de 35 minutos de duração cada.
Control Z nos traz a princípio a história de Sofia (Ana Valeria Becerril) uma garota aparentemente solitária e observadora – o suficiente para conhecer a rotina das pessoas ao seu redor- que é procurada por Raul (Yankel Stevan) para encontrar o hacker que após revelar a todos o segredo da popular Isabela (Zión Moreno) que esconde ser uma mulher transgênero, agora ameaça expor a vida de todos do colégio.
Logo no segundo episódio, somos surpreendidos com vídeos mostrando os segredos das pessoas mais populares do colégio, alguns sendo triviais e outros bem graves. Agora eles têm suas vidas escolares viradas de cabeça para baixo, sua popularidade decida pelo ralo, por assim dizer. Alguns se tornam excluídos, outros são alvos de piadas, e é aí que vemos como a história se torna próxima da realidade vivida por muitas pessoas, apesar da série se perder um pouco em mostrar o quão séria são as consequências dos seus atos.
Diante de tudo isso, Sofia entra numa jornada com seu mais novo amigo Javier (Michael Ronda), para desvendar o Hacker, que passou a se comunicar com ela e ameaçá-la caso não faça o que ele quer.
Com o desenrolar da história vemos a evolução de alguns personagens que se arrependeram, o que nos leva a ter empatia por eles e chegamos até a “perdoar”. Já outros, nos levar a pensar que eles ainda têm muito o que aprender com a vida.
Apesar de conter episódios curtos, não há enrolação no desenvolvimento da história e dos mistérios. Não somos levados a imaginar suposições de um possível suspeito, mas mesmo assim, ficamos intrigados em desvendar o hacker. Apenas no final tudo é revelado, e é quando tudo começa a se encaixar como num quebra-cabeça.
Em alguns momentos as cenas da série pecam um pouco, como na que são revelados os segredos ou quando há uma briga entre dois colegas, muitas informações são passadas rapidamente, o que traz de certa forma uma pequena agonia, mas nada que não faça a série valer a pena de ser assistida.
A série em si, foi bem produzida, fazendo jus ao sucesso e a boa recepção que está recebendo do público, com um roteiro bem limpo e sem enrolações, que mesmo assim cativam e viciam o espectador, a ponto de maratonar. E como consequência natural, o programa foi oficialmente renovado pelo streaming.
Classificação:
A primeira temporada da série Netflix, “Control Z” encontra-se no catálogo da streaming.