The Witcher – 2ª Temporada (2021-22) | Crítica
Após uma primeira temporada um pouco confusa, devido a linhas de tempo que se alternaram, e após uma animação que nos contou parte da história de Vesemir (mestre de Geralt), chegou ao catálogo da Netflix a 2ª temporada de The Witcher. Onde vamos poder voltar a acompanhar a história do nosso bruxeiro favorito, Geralt (Henry Cavill), sua protegida Ciri (Freya Allan) e a maga Yennefer (Anya Chalotra).
Fora os 3 personagens que considero os principais desta continuação, temos retorno de alguns outros personagens que marcaram na primeira temporada, como o bardo Jaskier (Joey Batey) e adição de novos personagens no elenco, como Vesemir (Kim Bodnia), coisa que já havíamos adiantado que deveria acontecer, desde nossa crítica ao longa The Witcher: Lenda do Lobo.
Com um roteiro mais bem trabalhado fica melhor de se acompanhar a segunda temporada de The Witcher, que nos insere ainda mais nesse universo tão rico dos livros do autor polonês Andrzej Sapkowski, que inspiraram a série. Intercalando bem entre cenas de ação, com lutas contra monstros, momentos dramáticos e cenas de tramas políticas, a série consegue segurar a atenção do expectador facilmente.
Existe uma evolução nos efeitos de CGI que, para mim, ficou bem visível. Enquanto na primeira temporada tínhamos alguns monstros mal feitos, ou com baixíssima resolução, nesta vemos algo mais claro e bem trabalhado em alguns momentos.
A temporada evolui bastante na história de Ciri, e deixa claro que, apesar do protagonismo do Geralt, as histórias que acompanharemos girarão em torno da princesa, que se mostrou uma peça que pode alterar e muito os acontecimentos do continente, como quem já conhece os contos dos livros já devia saber.
Também é nesta temporada que nos mostram com mais clareza a divisão e o preconceito que muitos humanos têm com as demais raças, na temporada ela é mais perceptível com os elfos, pois os anões não foram muito explorados ainda na série, tendo as primeiras participações relevantes nesta segunda temporada (e que me deixou empolgado, confesso ser fã dos anões).
Apesar de momentos monótonos, pois as tramas políticas nem sempre me envolviam, como era no caso de Game of Thrones, a temporada conseguiu me segurar bem, trazendo ação nas horas certas e reencontros que eu já esperava, mas ainda assim estava ansioso por vê-los. E vale muito a pena ser assistida, principalmente por quem gostou da primeira temporada.
Classificação:
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Renovada para mais um ano, as duas temporadas de The Witcher encontra-se exclusivamente na Netflix.