Bubble (2022) | Crítica
Em mais uma incursão da Netflix no mundo dos animes somos apresentados a Bubble, uma animação original para plataforma realizada por um estúdio considerado um dos melhores da atualidade e com uma arte de fundo de encher os olhos, mas será que isso é o suficiente para um anime fazer sucesso na plataforma?
Como disse no começo desse texto, a arte do anime é um colírio para os olhos cansados de ver uma subutilização dos talentos das equipes de produção de anime japoneses, cada vez mais substituídos por sprites 3D criados com algo que no meu simples senso crítico amador, por preguiça de pagar um pouco mais por algo mais apurado. Os ambientes cuidadosamente construídos em volta da trama são realmente o que faz essa obra destoar de outros produtos já apresentados pela gigante dos streamings que ultimamente não vem trazendo coisas muito boas da terra do sol nascente.
Só que aqui vemos um tipo “copia, mas não faz igual” bebendo litros de mais litros de histórias já contadas por outros atores e produtoras que tornaram a animação japonesa tão cultuada fora do oriente, Bubble é uma cópia de ambientes vistos em projetos de Makoto Shinkai e profundidade emocional vista em outros grandes autores do grande Estúdio Gibli.
Não estou aqui dizendo que o pouco mais de uma hora e meia de filme são um desperdício de tempo, o filme tem seu lado bom, principalmente por beber dessas fontes anteriormente citadas, o que nos prende dentro da história por querer admirar as artes do céu azul como os de Your Name e Weathering With You, e uma Ponyo diferente em tela, com a famosa síndrome da pequena sereia. Se tem uma coisa que me incomodou foi ver pela primeira vez o próprio filme dar spoiler do seu final ainda no momento que está apresentando seus personagens chave.
Então pelo conjunto da obra posso dizer que, se você está sem uma animação bonita para ver essa pode ser uma boa opção, mas leia com atenção… Eu disse bonita, não boa…
Classificação:
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O filme animado, “Bubble” encontra-se, exclusivamente, na Netflix.