The Umbrella Academy – 3ª Temporada (2022) | Crítica
Quem acompanha The Umbrella Academy sabe que a família Hargreeves tem um relacionamento abusivo com o fim do mundo e nesta terceira temporada não é muito diferente. A diferença parte mais por conta dos “novos irmãos” que eles adquirem após a alteração da linha do tempo que fizeram na segunda temporada. Ah… e dessa vez não é só o mundo que corre o risco de acabar e sim todo o universo.
Ao final da segunda temporada, nós já tínhamos visto que a mansão dos Hargreeves possuía novos moradores, pois, no decorrer da segunda temporada, os irmãos fizeram algumas escolhas que acabaram interferindo na linha do tempo, e uma das alterações foi a escolha dos filhos do Sir Reginald Hargreeves. O número de filhos adotados, continuou o mesmo, mas com exceção do Número 2, o Ben, todos os outros foram alterados. Segundo o magnata após ver o desastre que a Umbrella seria, ele resolveu fazer novas escolhas e formar um outro grupo, alterando, inclusive o nome da academia para Sparrow Academy.
E é baseado nessa disputa de equipes que a temporada começa, pois os irmãos da Umbrella , têm dificuldade de aceitar que nessa realidade, eles não são moradores da mansão, e mais dificuldade ainda ao perceber que os Sparrows são muito mais organizados e entrosados que eles (apesar de serem mais sinistros também).
Cada um dos Umbrellas têm seus momentos de tela, com as questões de cada personagem sendo trabalhadas nem sempre de maneira fluida. Sendo algumas vezes até bem trabalhadas, como na questão da Vanya, que passa a se chamar Viktor, nesta temporada, com uma boa interpretação do Elliot Page, abordando essa questão que ele mesmo vivenciou e, em outras vezes um pouco desnecessárias, como que para prolongar a séria e poderem entregar os 10 episódios exigidos.
Porém o plot maior dessa temporada, como já falei anteriormente, não poderia ser outro a não ser a destruição da terra, aliás… do universo inteiro. Causado por um paradoxo temporal, que, para não dar spoilers, não comentarei aqui. E todos precisarão se unir para lidar com esse problema, mas “união” e Hargreeves não combinam muito bem.
Em suma, a 3ª temporada de The Umbrella Academy, me não me agradou muito, deixando um pouco a desejar, com cenas desnecessárias e acontecimentos que, creio eu, dificilmente aconteceriam ao sabermos que estamos nos aproximando do fim de nossas existências. Picuinhas bobas, são priorizadas, em detrimento do que está ocorrendo no macro… sei que quase sempre isso ocorre com essa família disfuncional, mas achei que algumas dessas briguinhas foram bem desnecessárias. Apesar de tudo isso, não deixa de entregar também algumas coisas boas e divertidas, principalmente vindas do Viktor, do Klaus e do Cinco (o jovem Aidan Gallagher sempre se destacando), garantindo, pelo menos, 2 patinhas de siri.
Classificação:
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