A segunda temporada de Cidade Invisível chegou na Netflix, e é mais uma aventura cheia de fantasia e mitologia brasileira. A história segue o mesmo protagonista, o detetive Eric (Marco Pigossi), que na primeira temporada precisou investigar uma série de assassinatos em uma cidade do litoral de São Paulo [veja nossa crítica]. Com vários seres da nossa mitologia, do nosso rico folclore brasileiro.

A segunda temporada de Cidade Invisível talvez pode ser vista como sendo ainda mais rica em termos de mitologia brasileira do que a primeira, o que é um ponto positivo, com novos personagens, como a interpretada pela irreconhecível Letícia Spiller, a Matinta Perê. Além disso, a série mantém o mesmo tom de supense, mesclado com um terror leve, com um elenco carismático e bem entrosado. Marco Pigossi continua sendo um grande destaque, trazendo um tom de seriedade para o papel de Eric, que de alguma forma consegue voltar após o final da primeira temporada.

No entanto, apesar de ter um número menor de episódios (apenas 5 episódios na 2ª temporada), esta temporada tem um ritmo mais lento em relação à primeira, o que pode deixar alguns espectadores entediados. Além disso, a trama pode parecer previsível para alguns, seguindo uma fórmula já conhecida de investigação policial e mitologia.

No geral, a segunda temporada de “Cidade Invisível” é uma boa opção para aqueles que gostaram da primeira e estão interessados em se aprofundar ainda mais na mitologia brasileira. A série mantém a mesma qualidade em termos de produção, com belas paisagens e efeitos visuais impressionantes. Só por ser brazuca e trazer nossa cultura pras telas de todos os assinantes da Netflix eu apoio muito a iniciativa. E a trama em si, apesar de alguns furos, é legal de acompanhar e possui algumas reviravoltas, assim como na primeira temporada.

O que ainda não sabemos é se teremos uma terceira temporada, pois achei que o fim dessa segunda pode muito bem ser o fim da série. O fato de ter tão poucos episódios também faz parecer que acabou a criatividade, ou o investimento, ou algo do tipo.

Assim como na primeira temporada, apesar de um elenco que varia em performance (algumas boas atuações e outras ruins), destaque positivo para Letícia Spiller como a Matinta Perê (personagem que eu nem sabia que existia em nosso folclore), recomendo que vocês assistam e tirem suas próprias conclusões. E vou manter a mesma nota, pois é do “American Gods brasileiro” que estamos falando.

 

Classificação:

Leia também, outras críticas nossas:

Estrelada por Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Zahy Tentehar, Letícia Spiller, Manu Dieguez e Simone Spoladore, os novos episódios de “Cidade Invisível” podem ser visto através do catalogo da Netflix.

 








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