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O Som da Liberdade (2023) | Crítica

“O Som da Liberdade” é um filme baseado em uma história real que busca cativar o público através de um apelo emotivo intenso. Dirigido e escrito por Alejandro Monteverde, conhecido por “Little Boy – Além do Impossível,” o filme narra a trajetória verídica de Tim Ballard, um ex-agente especial do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos que decide abandonar sua carreira oficial para se infiltrar em uma rede de tráfico de crianças. A trama desenrola-se em torno do resgate de crianças que foram raptadas para se tornarem escravas sexuais.

Desde o início, o filme mergulha o espectador nesse universo sombrio e perturbador, mantendo a tensão e o senso de urgência ao longo de toda a narrativa. A atuação de Jim Caviezel, conhecido por seu papel como Jesus em “A Paixão de Cristo,” é um dos pontos altos do filme. Sua interpretação carismática e comprometida dá vida ao protagonista, acrescentando profundidade emocional à história.

O filme merece elogios por não se tornar excessivamente didático. Em vez disso, deixa espaço para que o público conecte as peças da trama, o que permite uma experiência mais envolvente e reflexiva. Contudo, para alguns espectadores, pode parecer que se trata de uma falha no roteiro devido à sua aplicação questionável nesse aspecto.

A trilha sonora, que desempenha um papel vital na criação da atmosfera emocional do filme, é tocante e habilmente pontuada. No entanto, em relação à fotografia, há alguns feitos que podem deixar o espectador intrigado com o uso frequente de silhuetas. É válido questionar se isso foi feito para tornar as cenas mais esteticamente atraentes ou para transmitir uma mensagem sobre o protagonista como uma figura messiânica. Lembrando também que essa abordagem pode ser uma marca registrada da “Angel Studios“, já que eles utilizaram a mesma técnica de silhuetas em outra de suas produções, na série “The Chosen”.

O resultado é que “O Som da Liberdade” se revela um filme profundamente emocionante, corajoso e reflexivo, ao abordar um tema extremamente sério. Ao se tratar de um longa com um orçamento modesto de US$ 14,5 milhões, é inegável que o filme conta com recursos limitados em termos de roteiro e elenco. No entanto, mesmo com todas as dificuldades evidentes, a trama consegue com maestria manter o espectador cativado, comovido e apreensivo do início ao fim.

No geral, cinema também é sentimento, relevo os erros cometidos por um filme de baixo orçamento, que o afastam das premiações como o Oscar, mas merece ser visto no cinema pelo seu conteúdo particular que vai fazer muita gente chorar. Portanto, rendo-me aos meus sentimentos e dou uma classificação de 4,5 patas de Siri.

Classificação:

Leia também, outras críticas nossas:

Estrelado por Jim Caviezel, Mira Sorvino, Bill Camp, Cristal Aparicio, Javier Godino Lucás Ávila, o longa estreia nos cinemas em 21 de setembro.

"Amante de filmes e defensor do 'fanservice', equilibro minha vida empresarial com minha dedicação emocionante no mundo da cultura pop, além de ser pai de dois adoráveis Gramilins e criador do canal de entretenimento Last Nerd"

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6 Responses

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