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Gran Turismo – De Jogador a Corredor (2023) | Crítica

“Gran Turismo – De Jogador a Corredor” é uma montanha-russa emocional que nos envolve desde o primeiro momento. É como se estivéssemos sentados no banco do piloto, segurando firme enquanto a história nos leva a toda velocidade pela jornada de um jovem apaixonado por videogames que ousa sonhar em se tornar um piloto de corridas de verdade.

Um executivo de marketing da Nissan, Danny Moore (Orlando Bloom), idealiza um torneio inovador no qual o jovem Jann Mardenborough (Archie Madekwe) emerge como protagonista. Jann vence uma série de competições no videogame Gran Turismo, o que lhe garante a empolgante oportunidade de se tornar um piloto profissional.

A narrativa é como um motor de alta octanagem, nunca perdendo a intensidade e mantendo-nos presos à história do protagonista. Cada curva, cada ultrapassagem, cada obstáculo que ele enfrenta nos faz sentir como se estivéssemos lá com ele, compartilhando suas vitórias e derrotas. É uma experiência que nos faz acreditar que os sonhos podem se tornar realidade, mesmo quando parecem inalcançáveis.

As corridas, o cerne da trama, são retratadas de forma magistral. A direção habilidosa nos permite captar cada detalhe das competições, como se estivéssemos no cockpit, sentindo a adrenalina e a tensão a cada curva. E a genialidade do filme está em como ele usa paralelos com a experiência de jogar videogames para guiar os espectadores, evocando uma onda de nostalgia para os que já viveram essa sensação e despertando a curiosidade daqueles que ainda não o fizeram.

No entanto, a atuação é, em sua maioria, funcional. Os atores cumprem com seus papéis, mas não entregam performances excepcionais. Orlando Bloom como Danny Moore e Archie Madekwe como Jann Mardenborough fazem um trabalho sólido, mas não conseguem destacar-se com atuações memoráveis.

Jack Salter, interpretado por David Harbour, ganha destaque como o treinador do projeto GT Academy. Sua história emocionante e complexa o torna um personagem cativante, e Harbour consegue roubar a cena com toques de humor e momentos de superação.

“Gran Turismo – De Jogador a Corredor” é o filme que pegou todos de surpresa e entregou muito mais do que esperávamos. É uma experiência cinematográfica que nos deixa com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos, uma sensação de satisfação profunda e um sentimento de dever cumprido. Ele captura nossa imaginação e nossas expectativas, retratando a transformação de um jogador comum em um piloto profissional de uma forma que nos faz acreditar que qualquer sonho é possível. Com todos esses elementos, é difícil imaginar que a inspiradora história de Jann Mardenborough não tenha alcançado o sucesso que merece nas bilheteiras. Este é um filme que vai acelerar direto para os corações do público e deixar uma marca duradoura. Não percam essa emocionante viagem.

Dando a minha avaliação final, concedo “Gran Turismo – De Jogador a Corredor” 3,5 patas de siri. É uma experiência cinematográfica emocionante e inspiradora.

Classificação:

Leia também, outras críticas nossas:

Com direção de Neill Blomkamp (“Distrito 9”), o longa de “Gran Turismo” conta com Archie Madekwe, David Harbour, Orlando BloomDjimon HounsouGeri Halliwell no elenco.

"Amante de filmes e defensor do 'fanservice', equilibro minha vida empresarial com minha dedicação emocionante no mundo da cultura pop, além de ser pai de dois adoráveis Gramilins e criador do canal de entretenimento Last Nerd"

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